06/08/2014

TUBARÕES ENDURECEM PUNIÇÃO A BANHISTAS EM PE


O Governo de Pernambuco resolveu adotar medidas de segurança mais duras contra os banhistas que insistirem em entrar no mar em áreas com risco de ataques de tubarões em todo o litoral do Estado; os banhistas e adeptos de esportes aquáticos que desobedecerem os avisos poderão ser detidos e encaminhados à delegacia mais próxima para serem enquadrados pelo crime de desobediência; nos últimos 22 anos, Pernambuco registrou 59 ataques de tubarões, 24 deles fatais

Pernambuco 247 - O Governo de Pernambuco resolveu adotar medidas de segurança mais duras contra os banhistas que insistirem em entrar no mar em áreas com risco de ataques de tubarões em todo o litoral do Estado. Os banhistas e adeptos de esportes aquáticos que desobedecerem os avisos poderão ser detidos e encaminhados à delegacia mais próxima para serem enquadrados pelo crime de desobediência. Nos últimos 22 anos, Pernambuco registrou 59 ataques de tubarões, 24 deles fatais.

A nova legislação foi assinada no final de julho pelo governador João Lyra (PSB) e promove alterações em um decreto de 1999, época e que foram registrados os primeiros ataques, que proibia a prática de surf, body boarding e outros esportes aquáticos no trecho do litoral que engloba o município de Olinda, Recife e Cabo de Santo Agostinho.

Pelas novas regras, além destas atividades, também fica proibida a prática de natação e mergulho, com exceção das áreas abrigadas por recifes naturais. As áreas de risco são sinalizadas com placas e bandeiras alertando para o risco de incidentes com os animais. De acordo com a Secretaria de Defesa Social, os banhistas que insistirem em desobedecer a sinalização e aos alertas dos salva-vidas poderão ser detidos e encaminhados à delegacia para assinarem um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) por desobediência

O último ataque de tubarão foi registrado em 22 de julho de 2013. A turista paulista Bruna Gobbi (18) foi atacada quando nadava na praia de Boa Viagem, no Recife. Ela foi mordida na altura do joelho, mas acabou falecendo poucas horas após ser socorrida e ter parte da perna amputada. De acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), os familiares da vítima teriam ignorado os alertas feitos pelos bombeiros e a sinalização alertando para o risco de incidentes na área em que aconteceu o incidente.

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