
"Só saio daqui morta. Cheguei aqui com um ano de idade, Não somos marginais, mas sim pessoas trabalhadoras, lutei para conseguir esse pedacinho de terra e agora querem tomar, cadê as autoridades que não estão vendo isso meu Deus, queremos somente justiça”, disse a moradora Severina Silva de 72 anos.
A falta de informações, desde o início do funcionamento da fábrica, em maio de 2013, sobre a desapropriação e indenização dos moradores da localidade levou a Associação Comunitária, representada por Risoneide Miguel a denunciar o caso e buscar apoio da Fetape, CUT e sindicatos rurais. Até a mobilização das entidades sindicais, quando fecharam a PE-320, por algumas horas com a queima de pneus, a prefeitura e o governo do estado, não haviam se posicionado sobre o assunto.
O presidente Central única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT/PE), Carlos Véras atribuiu todo problema ao ex-prefeito Anchieta Patriota. Ele pede agilidade e justiça nos valores da indenização. O tabirense chama a atenção das autoridades, pois os agricultores estão tendo que conviver, com a poluição ambiental. A fuligem produzida tem afetado a saúde da população local, especialmente a de crianças, idosos e gestantes, chegando até as comunidades dos municípios vizinhos. (ItamarFrança)
POR CAUÊ RODRIGUES
0 comentários:
Postar um comentário