Pesquisadores optaram pelo Engenho do Meio, bairro próximo à Fiocruz.
Na capital pernambucana, são necessários 1,2 mil voluntários para testes.
Do G1 PE
Moradores do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, que aceitaram o convite feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) participam dos testes da vacina contra a dengue, que tiveram início no último dia 20 de outubro. Na capital pernambucana, a Fiocruz precisa de 1,2 mil voluntários.
O teste da vacina da dengue em pessoas está sendo feito em todo o Brasil. Os voluntários devem ter entre dois e 59 anos de idade. A cada consulta, a Fiocruz oferece transporte para os participantes. Para facilitar o acesso dos voluntários às consultas, foi escolhido o bairro do Engenho do Meio, próximo ao campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde a sede da Fiocruz no estado está situada.
“Nós vamos precisar seguir essas pessoas, elas precisam estar disponíveis a serem avaliadas, pelo menos, 10 vezes ao longo desse segmento. Então, como o bairro do Engenho do Meio é um bairro próximo à Fiocruz, a mobilidade dessas pessoas é bem mais fácil. Foi por isso que nós escolhemos esse bairro”, esclarece a médica Cynthia Braga, pesquisadora da Fiocruz em Pernambuco.
Para poder participar, os voluntários fazem vários exames para confirmar se estão com a saúde em dia. De acordo com os pesquisadores, não há risco para as pessoas, que têm acesso a todas as informações necessárias.
O estudante Dênis Paulo da Silva se voluntariou e, agora, é um colaborador dos estudos da vacina contra a dengue. “Vai trazer uma consciência para todos, caso venha a ser um resultado positivo. Com certeza, todos vão querer ter essa vacina para sair ilesos dessa doença”, afirmou o voluntário.
A vacina está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceira com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e outros centros de pesquisa, como a Fiocruz. No Brasil, os pesquisadores apostam em uma dose única que seja capaz de proteger contra os quatro tipos de vírus que causam a dengue. Os voluntários vão ser acompanhados por cinco anos. Nesse período, os pesquisadores vão analisar se a vacina foi eficiente na proteção contra a dengue.
Histórico
Em 2008, o Instituto Butantan firmou parceria com NIH e passou a desenvolver no Brasil uma vacina similar a uma das estudadas pelo instituto americano, composta pelos quatro tipos de vírus da dengue. Um dos grandes avanços do Butantan no desenvolvimento da vacina, segundo o instituto, foi a formulação liofilizada (em pó), que garante a estabilidade necessária para manter os vírus vivos em temperaturas não tão frias.
Isso permite seu armazenamento em sistemas de refrigeração comum, como geladeiras, além de aumentar o período de validade da vacina em um ano. Nas etapas anteriores, a vacina foi testada em 900 pessoas. Seiscentas na primeira fase de testes clínicos, realizada nos EUA pelo NIH, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo.
Na capital pernambucana, são necessários 1,2 mil voluntários para testes.
Do G1 PE
Moradores do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, que aceitaram o convite feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) participam dos testes da vacina contra a dengue, que tiveram início no último dia 20 de outubro. Na capital pernambucana, a Fiocruz precisa de 1,2 mil voluntários.
O teste da vacina da dengue em pessoas está sendo feito em todo o Brasil. Os voluntários devem ter entre dois e 59 anos de idade. A cada consulta, a Fiocruz oferece transporte para os participantes. Para facilitar o acesso dos voluntários às consultas, foi escolhido o bairro do Engenho do Meio, próximo ao campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde a sede da Fiocruz no estado está situada.
“Nós vamos precisar seguir essas pessoas, elas precisam estar disponíveis a serem avaliadas, pelo menos, 10 vezes ao longo desse segmento. Então, como o bairro do Engenho do Meio é um bairro próximo à Fiocruz, a mobilidade dessas pessoas é bem mais fácil. Foi por isso que nós escolhemos esse bairro”, esclarece a médica Cynthia Braga, pesquisadora da Fiocruz em Pernambuco.
Para poder participar, os voluntários fazem vários exames para confirmar se estão com a saúde em dia. De acordo com os pesquisadores, não há risco para as pessoas, que têm acesso a todas as informações necessárias.
O estudante Dênis Paulo da Silva se voluntariou e, agora, é um colaborador dos estudos da vacina contra a dengue. “Vai trazer uma consciência para todos, caso venha a ser um resultado positivo. Com certeza, todos vão querer ter essa vacina para sair ilesos dessa doença”, afirmou o voluntário.
A vacina está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceira com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e outros centros de pesquisa, como a Fiocruz. No Brasil, os pesquisadores apostam em uma dose única que seja capaz de proteger contra os quatro tipos de vírus que causam a dengue. Os voluntários vão ser acompanhados por cinco anos. Nesse período, os pesquisadores vão analisar se a vacina foi eficiente na proteção contra a dengue.
Histórico
Em 2008, o Instituto Butantan firmou parceria com NIH e passou a desenvolver no Brasil uma vacina similar a uma das estudadas pelo instituto americano, composta pelos quatro tipos de vírus da dengue. Um dos grandes avanços do Butantan no desenvolvimento da vacina, segundo o instituto, foi a formulação liofilizada (em pó), que garante a estabilidade necessária para manter os vírus vivos em temperaturas não tão frias.
Isso permite seu armazenamento em sistemas de refrigeração comum, como geladeiras, além de aumentar o período de validade da vacina em um ano. Nas etapas anteriores, a vacina foi testada em 900 pessoas. Seiscentas na primeira fase de testes clínicos, realizada nos EUA pelo NIH, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo.
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