
As limitações físicas de Adilson, nascido com paralisia cerebral que afeta seus movimentos motores e dicção, nunca foram empecilho para o aprendizado. Sempre disposto a conhecer pessoas, o comunicativo jovem aprendeu a ler e escrever em casa, com sua mãe. “Ele sempre foi curioso, adora computador e internet. Sem os movimentos das mãos, aprendeu a digitar com o queixo e a vontade de frequentar a escola era lembrada todos os dias, mas era algo impossível, pois ele é cadeirante e não havia acessibilidade para ele nem na rua, nem na escola”, relembra Leila contanto a trajetória do filho.

Após a realização de um exame para pedir os conhecimentos do jovem estudante, Adilson ingressou no 6º e 7º ano do ensino fundamental, no modo supletivo, quando surgiu mais um desafio. “Não possuíamos o 8º e 9º ano no supletivo, e ele teria que se mudar de escola, o que representaria o fim do meu acompanhamento e uma quebra em todo o processo a que ele já estava adaptado. Foi assim que ele topou ficar na escola e cursar os últimos anos do ensino fundamental nas séries regulares, com estudantes mais jovens que ele. No começo tínhamos medo que os outros alunos não o aceitassem bem, mas com seu carisma e simpatia, Adilson conquistou a todos”, relembra Fabiano, que fala da amizade e da admiração pela família do jovem. “Hoje somos amigos. Ganhei a confiança dele e de toda família. A mãe dele também é um exemplo de força e determinação. Ela foi atrás dos diretos do filho e com seu esforço conseguiu fazer como que as vias públicas da cidade possuam rampas de acesso. É uma guerreira. Adilson não é a única pessoa com deficiência em Itepetim. A diferença entre ele e os outros é a coragem e o apoio da família, pois muitos jovens como ele não estudam, não saem de casa”, explica Fabiano.
Em fase de conclusão do 3º módulo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Médio, Adilson é só alegria. Ele agora se prepara para sua formatura no Ensino Médio deixando uma lição para todos da cidade, a de não desistir dos seus sonhos. “Toda a vida eu senti vontade de estudar numa escola pública de ter uma turma de amigos. Tive tanta vontade que consegui. Tirei notas boas em todas as matérias e hoje estou muito feliz com meu sonho realizado”, declara Adilson, confessando que sua matéria preferida é Biologia.
Já para Leila, Adilson é motivo de orgulho. “Meu filho é muito querido por todos da cidade. Com sua cadeira motorizada, ele vai e volta para a escola. Adora ficar na praça conversando com os amigos que o ajudam em tudo. O sonho dele era frequentar a escola para fazer amizades e hoje é tem uma vida social movimentada. Quase não para em casa. No passado, alguém poderia achar que meu filho não era capaz de estudar, não era capaz de seguir em frente. Hoje temos muito orgulho de afirmar que sim, ele é capaz,” comemora a mãe.
(POR CAUÊ RODRIGUES)
Já para Leila, Adilson é motivo de orgulho. “Meu filho é muito querido por todos da cidade. Com sua cadeira motorizada, ele vai e volta para a escola. Adora ficar na praça conversando com os amigos que o ajudam em tudo. O sonho dele era frequentar a escola para fazer amizades e hoje é tem uma vida social movimentada. Quase não para em casa. No passado, alguém poderia achar que meu filho não era capaz de estudar, não era capaz de seguir em frente. Hoje temos muito orgulho de afirmar que sim, ele é capaz,” comemora a mãe.
(POR CAUÊ RODRIGUES)
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