Nesta quinta (6), seis deputados entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o jornalista Diogo Mainardi pela prática de declarações racistas e discriminatórias contra os nordestinos; ele se referiu à população nordestina, no dia 26 de outubro, após o resultado que confirmou a reeleição de Dilma Rousseff, como “bovina” e disse ainda que o povo era “retrógrado”, “subalterno e “pouco educado”; "Preconceito é crime e não pode ser confundido com liberdade de imprensa”, diz a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE)
247 - Nesta quinta-feira (6), os deputados federais Luciana Santos (PCdoB-PE), Alice Portugal (PCdoB-BA), Henrique Fontana (PT-RS), Érika Kokay (PT-DF), Pedro Eugênio (PT-PE) e Luiz Couto (PT-PB) e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o jornalista Diogo Mainardi pela prática de declarações racistas e discriminatórias contra o povo nordestino. No dia 26 de outubro, após o resultado que confirmou a reeleição de Dilma Rousseff na Presidência da República, o programa Manhattan Connection, transmitido pela Globonews, veiculou comentário de Mainardi se referindo à população nordestina como “bovina”. O jornalista disse ainda que o povo era “retrógrado”, “subalterno e “pouco educado”.
No último domingo (2), o comentarista de política chegou a se retratar e disse que queria se referir, no calor das declarações, ao apoio maciço da população da região à Dilma.
Para a deputada Luciana Santos, Mainardi incitou a “violência e a intolerância” com seu comentário. “Este tipo de comentário ajuda a disseminar atitudes discriminatórias, como essas que temos visto. Por isso, achamos importante a investigação e punição. Preconceito é crime e não pode ser confundido com liberdade de imprensa”, alega.
A representação pede que o jornalista seja investigado “pela prática do crime de racismo, agravado por ser cometido através de meio de comunicação social, tipificado no art. 20, §2º da Lei 7.716/1989”. No dia da veiculação do comentário, a Globonews tinha aumentado em mais de 200% sua audiência – em relação ao domingo anterior – por conta divulgação de informações sobre o resultado do pleito.
De acordo com o documento, os parlamentares requerem ainda a responsabilização solidária da Globo Comunicação e Participações S.A. por dano moral coletivo, por instrumentalizar a ofensa à sociedade e ao convívio social; além da retratação pública do canal Globonews e a veiculação em sua programação de mensagens sobre igualdade regional, o povo nordestino e o nordeste.
Os procuradores Aurélio Rios e Peterson de Paula receberam o documento e se comprometeram a tomar as medidas cabíveis.
No último domingo (2), o comentarista de política chegou a se retratar e disse que queria se referir, no calor das declarações, ao apoio maciço da população da região à Dilma.
Para a deputada Luciana Santos, Mainardi incitou a “violência e a intolerância” com seu comentário. “Este tipo de comentário ajuda a disseminar atitudes discriminatórias, como essas que temos visto. Por isso, achamos importante a investigação e punição. Preconceito é crime e não pode ser confundido com liberdade de imprensa”, alega.
A representação pede que o jornalista seja investigado “pela prática do crime de racismo, agravado por ser cometido através de meio de comunicação social, tipificado no art. 20, §2º da Lei 7.716/1989”. No dia da veiculação do comentário, a Globonews tinha aumentado em mais de 200% sua audiência – em relação ao domingo anterior – por conta divulgação de informações sobre o resultado do pleito.
De acordo com o documento, os parlamentares requerem ainda a responsabilização solidária da Globo Comunicação e Participações S.A. por dano moral coletivo, por instrumentalizar a ofensa à sociedade e ao convívio social; além da retratação pública do canal Globonews e a veiculação em sua programação de mensagens sobre igualdade regional, o povo nordestino e o nordeste.
Os procuradores Aurélio Rios e Peterson de Paula receberam o documento e se comprometeram a tomar as medidas cabíveis.
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