'Nós vamos fazer essa transição do modo mais tranquilo
possível', disse secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar
(Foto: Luna Markman/G1)
O líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Manoel Santos, afirmou que os petistas não têm mais “o compromisso de defender o PSB” na Casa. “O governo [estadual] e o PSB já têm muita gente para defender, não precisam do PT”, disse. A declaração foi dada, nesta segunda (21), após formalização dos cargos ocupados pelo PT na gestão socialista no Estado, no Recife e em Paulista, município da Região Metropolitana. A decisão foi anunciada no domingo (20), após reunião no diretório do partido.
Manoel Santos apontou ainda que será tomada uma posição independente na Alepe, sem oposição sistemática. "Os projetos de interesse do povo de Pernambuco que for apresentado pelo Executivo, o PT, por coerência e responsabilidade, não pode se posicionar contra", explicou, acrescentando que não teme retaliação.
O deputado acompanhou o presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, na entrega do comunicado oficial ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre o desembarque dos filiados. O encontro ocorreu na sede provisória do governo, em Olinda, e durou cerca de uma hora e meia. O inventário da quantidade de cargos deixados pelo PT não foi informado. Pelo menos no primeiro escalão do governo estadual, há petistas comandando as secretarias de Cultura e Transporte, a Secretaria Executiva de Agricultura e a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI).
possível', disse secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar
(Foto: Luna Markman/G1)
O líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Manoel Santos, afirmou que os petistas não têm mais “o compromisso de defender o PSB” na Casa. “O governo [estadual] e o PSB já têm muita gente para defender, não precisam do PT”, disse. A declaração foi dada, nesta segunda (21), após formalização dos cargos ocupados pelo PT na gestão socialista no Estado, no Recife e em Paulista, município da Região Metropolitana. A decisão foi anunciada no domingo (20), após reunião no diretório do partido.
Manoel Santos apontou ainda que será tomada uma posição independente na Alepe, sem oposição sistemática. "Os projetos de interesse do povo de Pernambuco que for apresentado pelo Executivo, o PT, por coerência e responsabilidade, não pode se posicionar contra", explicou, acrescentando que não teme retaliação.
O deputado acompanhou o presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, na entrega do comunicado oficial ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre o desembarque dos filiados. O encontro ocorreu na sede provisória do governo, em Olinda, e durou cerca de uma hora e meia. O inventário da quantidade de cargos deixados pelo PT não foi informado. Pelo menos no primeiro escalão do governo estadual, há petistas comandando as secretarias de Cultura e Transporte, a Secretaria Executiva de Agricultura e a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI).
Líder do PT na Assembleia, deputado Manoel Santos
apontou ainda que será tomada uma posição independente
na Alepe (Foto: Luna Markman/G1)
Após a reunião com os petistas, Campos preferiu não falar com a imprensa. Pela manhã, o governador defendeu a alternância dos partidos no poder e afirmou ainda que o “PSB precisa estar preparado para assumir responsabilidades”. As declarações foram dadas durante vistoria às obras do Hospital Barão de Lucena, Zona Oeste do Recife.
O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, que acompanhou o encontro disse que o governo recebeu os cargos com “tranquilidade”. “Foi uma conversa boa, de partidos que têm espírito público, que se preocupam com o futuro de Pernambuco e do Brasil. Eles disseram que, a partir da entrega que o PSB fez, eles também gostariam de ficar mais a vontade para fazer os debates programáticos sobre esse momento que vivemos. Nós vamos fazer essa transição do modo mais tranquilo possível”, comentou.
na Alepe (Foto: Luna Markman/G1)
Após a reunião com os petistas, Campos preferiu não falar com a imprensa. Pela manhã, o governador defendeu a alternância dos partidos no poder e afirmou ainda que o “PSB precisa estar preparado para assumir responsabilidades”. As declarações foram dadas durante vistoria às obras do Hospital Barão de Lucena, Zona Oeste do Recife.
O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, que acompanhou o encontro disse que o governo recebeu os cargos com “tranquilidade”. “Foi uma conversa boa, de partidos que têm espírito público, que se preocupam com o futuro de Pernambuco e do Brasil. Eles disseram que, a partir da entrega que o PSB fez, eles também gostariam de ficar mais a vontade para fazer os debates programáticos sobre esse momento que vivemos. Nós vamos fazer essa transição do modo mais tranquilo possível”, comentou.
Pedro Eugênio afirmou que o PT pode lançar candidatura
própria ou através de aliança ao governo do estado
(Foto: Luna Markman/G1)
Alencar afirmou que não haverá movimento de "açodamento" para tirar os petistas dos cargos. Enquanto o PSB diz não ter pressa na transição, Pedro Eugênio externou que não pode haver demora, sem definir, no entanto, prazo específico. "Nós temos que ter a clareza que a decisão política foi tomada e seu reflexo administrativo se dará num prazo razoável, tem que ser um prazo curto", disse. O deputado federal afirmou que o PT pode lançar candidatura própria ou através de aliança ao governo do estado na próxima eleição.
O presidente do diretório estadual dos petistas ainda listou as razões que levaram o afastamento do PT. "Entendemos que o processo político, não só em Pernambuco, mas nacional, evoluiu de tal forma a partir do afastamento do PSB do governo Dilma, através da entrega dos cargos; a aliança com [a ex-senadora] Marina [Silva], com críticas muito fortes ao Partido dos Trabalhadores; e a intensificação do discurso, que procura diferenciar-se do PT. Tudo isso recomenda que nós tenhamos mais liberdade para atuar, que requer estarmos fora do governo para não termos nenhum constrangimento", disse.
própria ou através de aliança ao governo do estado
(Foto: Luna Markman/G1)
Alencar afirmou que não haverá movimento de "açodamento" para tirar os petistas dos cargos. Enquanto o PSB diz não ter pressa na transição, Pedro Eugênio externou que não pode haver demora, sem definir, no entanto, prazo específico. "Nós temos que ter a clareza que a decisão política foi tomada e seu reflexo administrativo se dará num prazo razoável, tem que ser um prazo curto", disse. O deputado federal afirmou que o PT pode lançar candidatura própria ou através de aliança ao governo do estado na próxima eleição.
O presidente do diretório estadual dos petistas ainda listou as razões que levaram o afastamento do PT. "Entendemos que o processo político, não só em Pernambuco, mas nacional, evoluiu de tal forma a partir do afastamento do PSB do governo Dilma, através da entrega dos cargos; a aliança com [a ex-senadora] Marina [Silva], com críticas muito fortes ao Partido dos Trabalhadores; e a intensificação do discurso, que procura diferenciar-se do PT. Tudo isso recomenda que nós tenhamos mais liberdade para atuar, que requer estarmos fora do governo para não termos nenhum constrangimento", disse.
Luna MarkmanDo G1 PE
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