Corpo de Giza no Cine São José. Foto : Júnior Finfa
De lá, a multidão o corpo, levado pelo carro dos Bombeiros pela Avenida Arthur Padilha. A primeira parada aconteceu na casa em que Giza e Orisvaldo Inácio moraram por muitos anos. Lá, como era de se esperar, muitos emocionados.
Em seguida, o corpo seguiu pela Avenida Rio Branco até a frente da Prefeitura, na Praça Arruda Câmara. Lá, onde Giza trabalhou como prefeita por oito anos, com o prédio estampando uma grande faixa preto em sinal de luto, o músico Chagas tocou no sax o Hino de Afogados da Ingazeira e Amigos para Sempre.
Em meio às homenagens, algumas pessoas desmaiaram, fruto da emoção associada ao forte calor.
O corpo seguiu então para a Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, onde aconteceu Missa de Corpo Presente presidida pelo Vigário Geral da Diocese, Monsenhor João Carlos Acioly Paz, com a participação de outros padres da Diocese. Irmão de Giza, o padre Adilson Simões, bastante abalado, se encarregou da homilia, como informou o próprio Monsenhor.
“Celebremos a passagem da nossa irmã Giza para a vida em plenitude. Porque nascemos em uma família profundamente cristã”, disse. Ele lembrou os pais, Ramiro Mendes e Anatália Simões e o trabalho de Giza como catequista desde jovem. O casamento com Orisvaldo Inácio e o nascimento dos filhos Danilo e Eugênia.
Emocionado, falou dos últimos momentos de Giza a partir do agravamento do seu quadro. Também lamentou a burocracia para liberação do corpo de Curitiba a Recife, com a família angustiada para apressar sua chegada para últimas homenagens em Afogados.
Neste momento, o corpo já é velado no Cine Teatro São José. Em meio às homenagens anônimas, de pessoas simples que acompanharam os passos da ex prefeita, lideranças políticas e autoridades também prestam sua homenagem.
Por Nill Júnior
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