Os pacientes de Aids que recebem medicamentos no Hospital Correia Picanço, no Recife, estão enfrentando problemas para ter acesso a alguns dos antirretrovirais distribuídos pela unidade de saúde. Esse tipo de medicamento é de uso contínuo e impede o surgimento das doenças chamadas de oportunistas, como a tuberculose.
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a falta dos seguintes antirretrovirais: efavirenz, tenofovir, lopinavir de 200mg com ritonavir de 50mg, raltegravir e darunavir. De acordo com o Programa Estadual DST-Aids, esses remédios são repassados pelo Ministério da Saúde e não houve problema nem atraso na licitação: o motivo da falta dos remédios foi uma falha no controle do estoque em Pernambuco.
"Vários medicamentos já chegaram, inclusive hoje [sexta, 05] já chegou medicamento. A gente espera que cheguem outros itens, e o Ministério está vendo a questão da transferência aérea para chegar ao almoxarifado talvez até no sábado [6] e alguns chegarão na segunda-feira [8]", disse Figueroa, que afirmou também que as pessoas portadoras de HIV poderão receber os medicamentos na unidade de saúde a partir da próxima terça (9) ou quarta-feira (10).
Roberto Brito tem o vírus HIV e é representante da ONG Vivendo, que é a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV-Aids. Ele é um dos que depende dos remédios dados no Correia Picanço. Segundo Brito, pacientes que ainda têm algum medicamento estão dividindo com os amigos, até que o fornecimento seja normalizado.
"Alguns estão sendo solidários com outros e estão dividindo medicação e não é [para fazer isso], porque vem a quantia certa para 30 dias. E, se você divide, vai faltar para você", explicou Brito.
O Hospital Correia Picanço faz parte do Serviço de Atendimento Especializado, voltado para portadores de HIV-Aids, que é formado por 22 unidades.
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a falta dos seguintes antirretrovirais: efavirenz, tenofovir, lopinavir de 200mg com ritonavir de 50mg, raltegravir e darunavir. De acordo com o Programa Estadual DST-Aids, esses remédios são repassados pelo Ministério da Saúde e não houve problema nem atraso na licitação: o motivo da falta dos remédios foi uma falha no controle do estoque em Pernambuco.
"Vários medicamentos já chegaram, inclusive hoje [sexta, 05] já chegou medicamento. A gente espera que cheguem outros itens, e o Ministério está vendo a questão da transferência aérea para chegar ao almoxarifado talvez até no sábado [6] e alguns chegarão na segunda-feira [8]", disse Figueroa, que afirmou também que as pessoas portadoras de HIV poderão receber os medicamentos na unidade de saúde a partir da próxima terça (9) ou quarta-feira (10).
Roberto Brito tem o vírus HIV e é representante da ONG Vivendo, que é a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV-Aids. Ele é um dos que depende dos remédios dados no Correia Picanço. Segundo Brito, pacientes que ainda têm algum medicamento estão dividindo com os amigos, até que o fornecimento seja normalizado.
"Alguns estão sendo solidários com outros e estão dividindo medicação e não é [para fazer isso], porque vem a quantia certa para 30 dias. E, se você divide, vai faltar para você", explicou Brito.
O Hospital Correia Picanço faz parte do Serviço de Atendimento Especializado, voltado para portadores de HIV-Aids, que é formado por 22 unidades.
Do G1 PE
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