Ato público ocorreu nesta sexta-feira (10), na área central da cidade. Manifestantes também se posicionaram contra a medida do governo que dificulta o combate ao trabalho escravo. Profissionais de saúde pedem melhorias no SUS.
Por G1 PE
Manifestantes percorrem ruas da área central do Recife, nesta sexta-feira (10), durante ato contra a reforma da Previdência (Foto: Thiago Augustto/TV Globo)
Manifestantes caminharam pela Avenida Agamenon Magalhçaes, na área central do Recife, nesta sexta-feira (10). O ato público ocorreu contra a reforma da Previdência, a lei trabalhista que entra em vigor no sábado (11) e a medida do governo que dificulta o combate ao trabalho escravo no Brasil. Profissionais de saúde reivindicaram melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Protesto terminou por volta das 12h30.
A concentração aconteceu na Praça do Derby. Eles saíram em caminhada, por volta das 11h, pela Avenida Agamenon Magalhães, até a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, localizada na mesma via. Segundo os organizadores, cinco mil pessoas participram do ato.
Manifestantes carregam caixão durante ato contra a reforma da Previdência (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Ao longo do caminho, eles exibiam faixas com os dizeres “Reaja agora ou morra trabalhando”. O grupo também carregou um caixão preto para simbolizar a reforma da Previdência, denominada por eles como “PEC da Morte”.
“Precisamos esclarecer a população, porque a reforma trabalhista não é esse mar de rosas que estão tentando mostrar. Ela só beneficia os patrões, não há nenhum benefício aos trabalhadores. Não vamos aceitar que tirem esses direitos desta forma tão brusca como estão fazendo”, pontuou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Carlos Veras.
Profissionais de saúde protestam na entrada do Hospital da Restauração, na área central do Recife (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Participaram do protesto centrais sindicais e movimentos sociais. Entre os sindicatos que estiveram no ato estão: dos Policiais de Pernambuco (Sinpol-PE), dos Rodoviários, dos Guardas Municipais do Recife e dos Trabalhadores em Defesa do Município de Jaboatão dos Guararapes.
Denominado “Movimento Branco”, médicos e enfermeiros protestaram na entrada do Hospital da Restauração (HR), na mesma área da cidade. Eles reivindicaram melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) e a valorização do profissional de saúde. Com cartazes, eles reclamavam que o estado possui os piores salários no Brasil.
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