Aprovada nesta terça-feira por maioria esmagadora, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição que preserva a vaquejada como patrimônio cultural brasileiro recebeu 59 votos favoráveis e apenas 4 contrários.
Em um dos argumentos de defesa da Vaquejada, o deputado Efraim Filho (DEM/PB), reforçou a evolução dessa prática secular, destacando os cuidados com o bem-estar do animal. “Assim como outros esportes, a Vaquejada também evoluiu. Temos o protetor de cauda, a cama de areia sobre a qual o animal é derrubado e veterinários para acompanhar os bichos”, ressaltou.
Os parlamentares que defendem a Vaquejada também chamaram a atenção para o caráter econômico dessa atividade. Eles entendem que além de ser um importante elemento da cultura brasileira, a Vaquejada representa é fonte de renda e geração de empregos para o país.
O mercado da equinocultura no Brasil gera mais de três milhões de empregos diretos, sendo que a vaquejada é responsável por 700 mil trabalhadores, segundo Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Na semana passada o presidente Michel Temer já havia sancionado projeto de lei que tratava do tema, que também está sendo discutido no Senado Federal. No último dia 30, a CCJ também aprovou uma PEC que torna a Vaquejada patrimônio brasileiro. Agora, a PEC segue para uma Comissão Especial que tem dez sessões para avaliar a proposta antes de enviá-la para o plenário da Casa. (cauê Rodrigues)
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