Seis processos já foram parar no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Algumas cidades podem realizar novas eleições, que ocorrerão em 2017.
Do G1 PE
municípios pernambucanos segue indefinido mesmo após as eleições. Em parte deles, a decisão da eleição foi parar nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Nesses casos já avaliados pela Justiça Eleitoral do estado, os desembargadores pernambucanos entenderam que os candidatos mais votados podem assumir cargos em 2017. Mas os adversários recorreram e, agora, resta aguardar o TSE. [Veja vídeo acima].
As 17 cidades são Água Preta, Amaraji, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Carnaubeira da Penha, Casinhas, Chã de Alegria, Cortês, Cumaru, Dormentes, Gravatá, Ipojuca, Ipubi, Jataúba, Riacho das Almas e Santa Filomena. Desses, 13 processos estão deferidos com recurso, sendo que seis deles já estão em Brasília.
Alguns foram julgados no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) pouco antes do primeiro turno e outros, entre o primeiro e o segundo turno das eleições deste ano. Os candidatos vencedores são julgados por irem de encontro à Lei da Ficha Limpa ou terem falhas na documentação que apresentaram para registrar a candidatura. Caso seja confirmada a situação pelo Tribunal Superior Eleitoral, poderá haver nova eleição.
Um dos principais municípios que estão sofrendo com essa infedinição é Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. A 60 quilômetros da capital pernambucana, a cidade litorânea está em clima de incerteza entre a população local.
"Eu sei que quem ganhou foi o vereador Romero Sales, mas a gente não sabe se ele vai assumir, disseram que estava na justiça e até agora a gente não sabe. Está todo mundo curioso, ansioso para saber quem vai assumir daqui para frente. Eu acho isso uma coisa muito chata", opinou a dona de casa Denise da Silva, moradora de Ipojuca.
Existe dúvida sobre quem assumiria a gestão de Ipojuca no lugar do candidato eleito. "Eu acho que o segundo colocado não assume, não é? Acho que deve ter outra eleição, se for certeza que Romero não vai poder assumir", sugeriu o motorista Cleber José da Silva, outro habitante de Ipojuca.
Novas eleições
O desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, presidente do TRE-PE, explicou que em caso de novas eleições, elas só irão acontecer em 2017, de acordo com o calendário estabelecido pelo TSE, que vai de janeiro a dezembro. “Então, durante esses meses, nós iremos obviamente preparar os municípios, os mesários e o juiz eleitoral para que se faça a eleição”, informou.
Antes do fim deste mês, os desembargadores pernambucanos vão julgar a situação das outras quatro cidades que ainda não foram avaliadas. "Estamos fazendo um esforço concentrado para julgar tudo em novembro. No primeiro turno, fizemos julgamentos que começaram às 9h e terminaram à noite, alguns terminaram no outro dia", disse o presidente do TRE-PE.
Enquanto o TSE não definir se o mais votados assumem ou se os eleitores vão ter que ir às urnas de novo, as prefeituras vão ser assumidas provisoriamente pelo presidente da Câmara dos municípios.
Algumas cidades podem realizar novas eleições, que ocorrerão em 2017.
Do G1 PE
municípios pernambucanos segue indefinido mesmo após as eleições. Em parte deles, a decisão da eleição foi parar nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Nesses casos já avaliados pela Justiça Eleitoral do estado, os desembargadores pernambucanos entenderam que os candidatos mais votados podem assumir cargos em 2017. Mas os adversários recorreram e, agora, resta aguardar o TSE. [Veja vídeo acima].
As 17 cidades são Água Preta, Amaraji, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Carnaubeira da Penha, Casinhas, Chã de Alegria, Cortês, Cumaru, Dormentes, Gravatá, Ipojuca, Ipubi, Jataúba, Riacho das Almas e Santa Filomena. Desses, 13 processos estão deferidos com recurso, sendo que seis deles já estão em Brasília.
Alguns foram julgados no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) pouco antes do primeiro turno e outros, entre o primeiro e o segundo turno das eleições deste ano. Os candidatos vencedores são julgados por irem de encontro à Lei da Ficha Limpa ou terem falhas na documentação que apresentaram para registrar a candidatura. Caso seja confirmada a situação pelo Tribunal Superior Eleitoral, poderá haver nova eleição.
Um dos principais municípios que estão sofrendo com essa infedinição é Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. A 60 quilômetros da capital pernambucana, a cidade litorânea está em clima de incerteza entre a população local.
"Eu sei que quem ganhou foi o vereador Romero Sales, mas a gente não sabe se ele vai assumir, disseram que estava na justiça e até agora a gente não sabe. Está todo mundo curioso, ansioso para saber quem vai assumir daqui para frente. Eu acho isso uma coisa muito chata", opinou a dona de casa Denise da Silva, moradora de Ipojuca.
Existe dúvida sobre quem assumiria a gestão de Ipojuca no lugar do candidato eleito. "Eu acho que o segundo colocado não assume, não é? Acho que deve ter outra eleição, se for certeza que Romero não vai poder assumir", sugeriu o motorista Cleber José da Silva, outro habitante de Ipojuca.
Novas eleições
O desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, presidente do TRE-PE, explicou que em caso de novas eleições, elas só irão acontecer em 2017, de acordo com o calendário estabelecido pelo TSE, que vai de janeiro a dezembro. “Então, durante esses meses, nós iremos obviamente preparar os municípios, os mesários e o juiz eleitoral para que se faça a eleição”, informou.
Antes do fim deste mês, os desembargadores pernambucanos vão julgar a situação das outras quatro cidades que ainda não foram avaliadas. "Estamos fazendo um esforço concentrado para julgar tudo em novembro. No primeiro turno, fizemos julgamentos que começaram às 9h e terminaram à noite, alguns terminaram no outro dia", disse o presidente do TRE-PE.
Enquanto o TSE não definir se o mais votados assumem ou se os eleitores vão ter que ir às urnas de novo, as prefeituras vão ser assumidas provisoriamente pelo presidente da Câmara dos municípios.
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