03/11/2016

Dr. Jorge Damasceno relata a forma como foi tramado a morte da esposa de Dr. Marcílio em Tabira

O delegado Dr. Jorge Damasceno, fala como foi desfecho do crime que vitimou a jovem Paulinha na cidade de Tabira e como foi articulação para esclarecer os fatos.
Primeiro optamos em trazer o caso para Afogados devido a situação a comoção da população em Tabira e também para facilitar nosso trabalho de investigação.
Citou o Coronel Souza, comandante do 23º BPM que se empenhou juntamente com sua equipe, as polícias militar e civil, também falou da importância da contribuição da Guarda Municipal de Tabira para chegar ao executor.
Primeiros passos depois da prisão:
Dr. Jorge disse que foi trabalhar a informação com autor para saber a motivação se havia mandante, ele apresentou uma argumentação frágil, não tinha sentido a vítima está devendo algum dinheiro a ele, diante desta fragilidade nós trabalhamos essas informações. Finalmente ele veio a confessar o crime e apontou a mandate que foi a Paquita, inclusive no qual já era suspeita devido ao envolvimento no caso, já faz dez anos que existe conflito do casal, ela com o ex- companheiro inclusive já gerou vários procedimentos em Afogados e Tabira, então desde o início se mostrava a principal suspeita, o que foi confirmado com as declarações do executor.
Perfil do executor:

Disse que o executor não tinha experiência, que ele não planejou, apesar que ele foi ao local com a mandante. Ela levou ele no próprio carro até a casa da vítima, mostrou o local, inclusive os fundos da casa, ele é um homem atormentado com dificuldades financeiras, uma pessoa muito simples, esse incentivo e o dinheiro, qualquer quantia em dinheiro para ele na situação que estava, ele imaginou que poderia ajudá-lo, então ele topou participar desta empreitada, ele não tinha experiência e nunca praticou este tipo de crime.
uma semana antes do fato ele rondava a casa da vítima, as pessoas pensavam que ele era um mendigo pela a própria forma como ele se vestia, disse também que teve a notícia que a vítima chegou a desconfiar dele, mais imaginou que se tratava de um mendigo, e a gente sabe que ele procurou saber, ele teve esse cuidado de saber se ela estava só em casa sem o companheiro, inclusive ele esteve na clínica onde trabalha Dr. Marcílio, depois foi a casa da vítima e assim ele atacou, ela tão logo quando abriu o portão de casa foi logo atacada com um golpe só, que atingiu o pescoço dela.
Trabalhando a informação com o executor na delegacia quando ele revelou o nome da mandante (Paquita), nós conseguimos ao verificar a carteira dele e encontramos justamente o número do telefone da pessoa que lhe indicou como sendo a mandante, segundo o executor papel foi escrito pela mandante para dificultar, o número 5 era para substituir pelo 9 que foi um código combinado com ele e mandante para dificultar identificação.
Sobre o valor:
Dr. Jorge disse que procede a informação do valor de 1 mil reais para executar o crime, que ele recebeu 500 em espécie antes da execução do crime e ficaria para receber outra parte depois, segundo ele, o executor disse afirma categoricamente, nós não acreditamos exatamente nesta quantia mais devido o estado de pobreza dele 1 mil reais já representava um valor significativo.
Atitude de Paquita diante dos fatos:
Delegado disse que a mesma foi procurada, e ela esteve na delegacia justamente alegando está com medo de ser identificada como mandante ou está envolvida no crime, ela quis apresentar um álibi que não existia, e ai diante das evidências ela foi presa.
A mandante confessou o crime.
Ela continua negando, inclusive foi feito uma acareação, eu tive conhecimento que alguns blogs divulgaram que ela confessou, mais ela não confessou, mais o executante foi bastante seguro diante da acareação, ela sim é uma pessoa que demonstrou bastante frieza, nem um momento ela perdeu a calma, uma pessoa muito fria, depois fomos atrás de buscar mais provas que realmente comprovasse que realmente ele esteve com ela, na semana passada foi confirmado pela família que ela chegou ir na casa dele.
Esse conjunto de provas inclusive a letra do pequeno papel que foi encontrado com o número do telefone bastante semelhante com a letra dela disse o delegado Dr. Jorge Damasceno em entrevista hoje (02), na rádio Pajeú de Afogados da Ingazeira no programa do companheiro Nill pela manhã.
Blog Marcos Montinely

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