Em entrevista, nesta sexta (9), Paulo Câmara avaliou dados do Ideb.
Pernambuco ficou no topo do ranking nacional do ensino médio, em 2015.
Um dos motivos para as escolas estaduais de Pernambuco aparecerem no topo do ranking nacional do ensino médio é a participação da família na educação dos jovens. Foi o que declarou o governador do estado, Paulo Câmara, em entrevista, na manhã desta sexta-feira (9), ao Bom Dia Pernambuco.
De acordo com os dados registrados pelo governo, segundo Câmara, o apoio dos pais e parentes é importante independentemente de qual seja o nível de instrução da família. "Quanto maior a frequência dos parentes nas reuniões, melhor o rendimento da escola. E isso tem que ser incentivado. O aluno tendo apoio da família, ele avança, e isso faz com que no futuro a gente tenha uma geração mais formada e consciente das suas possibilidades", destacou o governador.
As escolas da rede lideram o ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no país (Ideb), divulgado na quinta-feira (8) pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados, relativos ao ano letivo de 2015, apontam que Pernambuco teve nota 3,9 -- a maior do país, empatada apenas com o estado de São Paulo.
De acordo com Paulo Câmara, a taxa de evasão escolar também diminuiu bastante: Em 2007, de cada 100 alunos que entravam no ensino médio, 24 abandonavam a escola; enquanto em 2015, a cada 100 alunos, apenas 2 não concluíam o ensino médio. "Isso mostra que as escolas estão cada vez mais atrativas", pontuou o governador.
Para aumentar a nota do Ideb nos próximos anos, Câmara afirmou que pretende incentivar as escolas municipais a adotarem escolas de tempo integral. "Não se faz educação sozinho. É muito importante que a educação dos municípios melhorem, porque os alunos vão chegar no ensino médio mais preparados", destacou.
O governador também falou sobre investimentos na infraestrutura das escolas da rede estadual, ressaltando que é preciso que as instituições tenham laboratórios e que os professores sejam valorizados. "Buscamos estar sempre contratando e repondo professores", afirmou Paulo Câmara.
Ideb
No estudo divulgado este ano, as escolas da rede estadual de Pernambuco obtiveram nota 3,9, a mais alta do índice, empatado apenas com São Paulo. No levantamento anterior, referente a 2013 e divulgado em 2014, Pernambuco tinha ficado na 4ª colocação, com nota 3,6.
As escolas privadas, no entanto, não superaram a meta projetada para o ano de 2015, de 6,1. De acordo com o levantamento do Ideb, o ensino médio da rede particular de ensino obteve nota de 4,9. Para chegar ao índice, é calculada a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho no Saeb/Prova Brasil aplicada para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio.
Criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ideb é divulgado a cada dois anos. O desempenho é comparado com as metas calculadas a partir da primeira edição, em 2005, e projetadas para todas as edições futuras, até o ano de 2021.
Pernambuco ficou no topo do ranking nacional do ensino médio, em 2015.
De acordo com os dados registrados pelo governo, segundo Câmara, o apoio dos pais e parentes é importante independentemente de qual seja o nível de instrução da família. "Quanto maior a frequência dos parentes nas reuniões, melhor o rendimento da escola. E isso tem que ser incentivado. O aluno tendo apoio da família, ele avança, e isso faz com que no futuro a gente tenha uma geração mais formada e consciente das suas possibilidades", destacou o governador.
As escolas da rede lideram o ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no país (Ideb), divulgado na quinta-feira (8) pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados, relativos ao ano letivo de 2015, apontam que Pernambuco teve nota 3,9 -- a maior do país, empatada apenas com o estado de São Paulo.
De acordo com Paulo Câmara, a taxa de evasão escolar também diminuiu bastante: Em 2007, de cada 100 alunos que entravam no ensino médio, 24 abandonavam a escola; enquanto em 2015, a cada 100 alunos, apenas 2 não concluíam o ensino médio. "Isso mostra que as escolas estão cada vez mais atrativas", pontuou o governador.
Para aumentar a nota do Ideb nos próximos anos, Câmara afirmou que pretende incentivar as escolas municipais a adotarem escolas de tempo integral. "Não se faz educação sozinho. É muito importante que a educação dos municípios melhorem, porque os alunos vão chegar no ensino médio mais preparados", destacou.
O governador também falou sobre investimentos na infraestrutura das escolas da rede estadual, ressaltando que é preciso que as instituições tenham laboratórios e que os professores sejam valorizados. "Buscamos estar sempre contratando e repondo professores", afirmou Paulo Câmara.
Ideb
No estudo divulgado este ano, as escolas da rede estadual de Pernambuco obtiveram nota 3,9, a mais alta do índice, empatado apenas com São Paulo. No levantamento anterior, referente a 2013 e divulgado em 2014, Pernambuco tinha ficado na 4ª colocação, com nota 3,6.
As escolas privadas, no entanto, não superaram a meta projetada para o ano de 2015, de 6,1. De acordo com o levantamento do Ideb, o ensino médio da rede particular de ensino obteve nota de 4,9. Para chegar ao índice, é calculada a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho no Saeb/Prova Brasil aplicada para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio.
Criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ideb é divulgado a cada dois anos. O desempenho é comparado com as metas calculadas a partir da primeira edição, em 2005, e projetadas para todas as edições futuras, até o ano de 2021.
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