Por mais de cinco meses, uma tubulação do Sistema Adutor Pajeú, na Travessa da PE 320 com a Rua José Pedro da Silva, no Bairro da Gitirana em Carnaíba, sertão de Pernambuco vem causando transtornos à moradores e comerciantes.
A laje de cobertura cedeu e um enorme buraco ficou aberto pondo em risco as vidas das pessoas que usam a rua como um dos principais acessos à Academia da Saúde do bairro da Gitirana, Escola Técnica Estadual Professor Paulo Freire, Rodovia PE 320 com saídas para Afogados da Ingazeira e Flores, Creche Marluce Patriota, Fabrica Moinho Felicidade e diversas Concessionárias, entre elas a Clodoaldo Veículos, onde a cratera fica ao lado.
A situação é tão critica que a alguns dias atrás, a caçamba da prefeitura municipal de Carnaíba acabou caindo na cratera quase sendo tragado pelo tamanho enorme que é o buraco que deixou expostos toda a tubulação e outra parte da laje que está preste a ceder com a péssima qualidade do serviço.
Segundo informações dos moradores, até hoje, nenhum representante da Compesa esteve no local para tomar providências, deixando a responsabilidade para a prefeitura que através da Secretaria de Obras colocou cavaletes sinalizando o local para que outros veiculos não possam cair no local.
A referida tubulação é um entroncamento que liga o Sistema Adutor Pajeú para o abastecimento de água da caixa d'água da Compesa, localizada no Bairro da Caixa D'Água
O Governo Federal investiu, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) cerca de R$ 110 bilhões em Pernambuco. O investimento foi essencial para que o estado pudesse enfrentar a seca sem as duras consequências que a população sofreu no passado. Pernambuco teve 34 municípios em situação de emergência reconhecida entre 2012 e 2014.
Mas quem apenas se dá bem com isso é a Compesa, uma das maiores do país e uma das mais irresponsáveis na prestação de serviços ao consumidor.
Em abril do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff inaugurou o último trecho da primeira etapa da Adutora Pajeú, em Serra Talhada, com mais de 197 km de tubulações. A água é captada no Lago de Itaparica e é trazida até Afogados da Ingazeira, passando por Serra Talhada, Calumbi, Distrito de Canaã, Flores, Carnaíba até chegar em Afogados da Ingazeira dando todo poder de administração á Compesa. Nessa primeira etapa foram s mais de 200 mil pessoas beneficiadas.
A segunda etapa da obra já está em andamento saindo de Afogados da Ingazeira (PE) e chegar a Taperoá (PB). Serão mais 195 km, beneficiando 112 mil pessoas em 14 municípios pernambucanos e paraibanos. O investimento do Governo Federal nesses dois trechos é de R$ 362 milhões enquanto a Compesa não faz uma boa administração. E quem acaba pagando por isso é a população.
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