O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) fez a primeira recomendação para prevenir novas tragédias com base na apuração do que provocou a queda do avião que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) em 13 de agosto deste ano.
A recomendação do Cenipa pede que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “assegure” que os pilotos recebam o treinamento correto para operar no Brasil a aeronave Cessna 560-XL, envolvida no acidente, e também verifique, ao emitir as licenças para os pilotos, que seja realizado um correto treinamento de “familiarização” ou de 'diferenças' com outros modelos de aeronaves Cessna e também em relação a outras aeronaves do mesmo fabricante.
Além de Campos, outras seis pessoas morreram na tragédia em Santos (SP), entre elas o comandante da aeronave, Marcos Martins, e o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha. A aeronave caiu durante um processo de arremetida após tentar, sem sucesso, pousar durante a chuva na base aérea da cidade.
A FAB salienta que, “apesar da medida [a recomendação enviada à Anac], somente ao final das investigações é que será possível apontar conclusões com a correlação de todos os fatores contribuintes para acidente”. O Cenipa não informou a relação direta da recomendação com o acidente.
“Toda condição de risco que percebemos durante a investigação gera uma recomendação preventiva, neste caso, trata-se do treinamento dos pilotos. O treinamento e a verificação de proficiência deles para pilotarem uma aeronave específica estão diretamente relacionados. Nossa recomendação é para que seja aplicada a legislação”, disse ao G1 o chefe do Cenipa, brigadeiro José Schuck.
Em setembro, o G1 divulgou que o comandante do avião de Eduardo Campos foi autorizado a voar Cessna 560 XL no Brasil após uma avaliação feita em um simulador em centro de treinamento em Orlando, nos Estados Unidos. O documento, em inglês, foi aceito pela Anac devido a um acordo entre o centro de treinamento e agência.
Já o copiloto foi aprovado em um teste feito por um militar da Aeronáutica que presta serviços como checador para a Anac em 25 de maio deste ano, durante um voo realizado entre Varginha e o aeroporto da Pampulha, ambos em Minas Gerais, m um avião de modelo Cessna 560 – não um Cessna 560 XL.
(POR CAUÊ RODRIGUES)
Além de Campos, outras seis pessoas morreram na tragédia em Santos (SP), entre elas o comandante da aeronave, Marcos Martins, e o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha. A aeronave caiu durante um processo de arremetida após tentar, sem sucesso, pousar durante a chuva na base aérea da cidade.
A FAB salienta que, “apesar da medida [a recomendação enviada à Anac], somente ao final das investigações é que será possível apontar conclusões com a correlação de todos os fatores contribuintes para acidente”. O Cenipa não informou a relação direta da recomendação com o acidente.
“Toda condição de risco que percebemos durante a investigação gera uma recomendação preventiva, neste caso, trata-se do treinamento dos pilotos. O treinamento e a verificação de proficiência deles para pilotarem uma aeronave específica estão diretamente relacionados. Nossa recomendação é para que seja aplicada a legislação”, disse ao G1 o chefe do Cenipa, brigadeiro José Schuck.
Em setembro, o G1 divulgou que o comandante do avião de Eduardo Campos foi autorizado a voar Cessna 560 XL no Brasil após uma avaliação feita em um simulador em centro de treinamento em Orlando, nos Estados Unidos. O documento, em inglês, foi aceito pela Anac devido a um acordo entre o centro de treinamento e agência.
Já o copiloto foi aprovado em um teste feito por um militar da Aeronáutica que presta serviços como checador para a Anac em 25 de maio deste ano, durante um voo realizado entre Varginha e o aeroporto da Pampulha, ambos em Minas Gerais, m um avião de modelo Cessna 560 – não um Cessna 560 XL.
(POR CAUÊ RODRIGUES)
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