Os sete novos governadores, incluindo o pernambucano Paulo Câmara (foto), reúnem as demandas da região no documento, lançado nesta terça-feira; eles esperam a presença da presidente Dilma, de quem buscam apoio, principalmente depois de a petista ter contabilizado 71,69% de seus votos nos estados nordestinos na última eleição
Pernambuco 247 - Os sete novos governadores eleitos no Nordeste, incluindo o pernambucano Paulo Câmara (PSB) e os dois reeleitos, Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Jackson Barreto (PMDB-SE), lançam, às 16h desta terça-feira (9), uma carta em conjunto com as demandas da região. O documento será elaborado durante o Encontro dos Governadores do Nordeste, que acontece no Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba.
O encontro, que ocorre há 13 anos, tem como objetivo discutir uma pauta única para o Nordeste e as perspectivas para os próximos quatro anos. A presença da presidente Dilma Rousseff (PT) é esperada pelos governadores, que buscam demandas junto ao governo federal para a região.
A expectativa é que a presidente estreite os laços com todos os governadores do Nordeste, uma vez que a região foi onde a petista obteve o maior percentual de votos neste eleição - 71,69% CONTRA28,31% do senador Aécio Neves (PSDB), uma diferença de 12,2 milhões de votos. Em Pernambuco, Dilma disparou, com 70,20%, contra 29,80% do tucano. Em nível nacional, a petista alcançou 51,64% dos votos, e Aécio, 48,36%.
Outro aspecto a ser considerado é que pela primeira vez o número de eleitores do Nordeste ultrapassou o do Sudeste. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2002, quando o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou José Serra (PSDB) no segundo turno, 25% dos votos no petista vieram do Nordeste.
Em 2006 e 2010, 33% dos votos em candidatos petistas vieram do Nordeste. Na eleição deste ano, 37% dos eleitores de Dilma (20,2 milhões) vivem na região, o maior percentual que um candidato petista já conquistou. Já a participação dos votos do Sudeste no eleitorado de candidatos petistas caiu de 47% em 2002 para 36% em 2014.
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