Na reta final da disputa presidencial, a ex-senadora Marina Silva aposta todas as suas fichas na delação premiada de Paulo Roberto Costa, tratada pela revista Veja, neste fim de semana; "Ele está fazendo acusações muito graves que fazem estremecer essa República", disse Marina; de acordo com a reportagem, o ex-ministro Antonio Palocci teria tentado obter R$ 2 milhões para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff, em 2010, com o ex-diretor da Petrobras; hoje cedo, Dilma disse se tratar de "factóide da revista Veja às vésperas de uma eleição"; delação de Costa também citou Eduardo Campos, mas, neste caso, Marina fez que não viu; seu vice, Beto Albuquerque, falou em "leviandade"
247 - A ex-senador Marina Silva endossou, neste sábado, a delação premiada de Paulo Roberto Costa, que foi objeto de reportagem da revista Veja neste fim de semana. No entanto, apenas parcialmente. "Ele está fazendo acusações muito graves que fazem estremecer essa República", disse Marina. "Que a Justiça faça investigação desse lamentável episódio. Não costumo fazer política usando a corrupção para me promover. Se tem culpados que a justiça dê o veredito e que os culpados sejam punidos. Não costumo me promover enlameando a honra das pessoas".
Marina, naturalmente, se referia à reportagem deste sábado, que acusa o ex-ministro Antonio Palocci de procurar Paulo Roberto Costa para obter R$ 2 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Mais cedo, a presidente Dilma disse se tratar de "factóide da revista Veja às vésperas de uma eleição" (leia aqui).
Curiosamente, a delação premiada de Paulo Roberto Costa também cita o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que teria sido supostamente beneficiado com as obras da Refinaria Abreu e Lima. Neste caso, Marina e seu vice, Beto Albuquerque, dizem que é diferente. "Contra a Dilma há uma acusação e contra o Eduardo há uma acusação sem qualquer contexto", disse Albuquerque.
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