Comovidas, dezenas de vítimas celebraram, com vaias, a chegada no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, do médico Roger Abdelmassih, preso ontem no Paraguai; ele é condenado por 56 estupros de pacientes; Abdelmassih prestou esclarecimentos na delegacia da Polícia Civil, no aeroporto, e partiu rumo à Penitenciária do Tremembé; advogado Marcio Thomaz Bastos não quis comentar a prisão, mas disse que aguarda julgamento do TJ-SP de apelação contra a condenação e defende que caso ainda não foi concluído
247 – Condenado a 278 anos de prisão por 56 estupros e quatro tentativas de abuso a 39 mulheres, suas pacientes, o médico Roger Abdelmassih desembarcou nesta tarde no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. Ele foi recebido sob vaias e gritos por vítimas revoltadas e comovidas com a tão aguardada prisão.
Abdelmassih, que tem a licença de médico cassada e estava foragido há quatro anos, foi capturado ontem em Assunção, capital do Paraguai, onde vivia com a mulher e dois filhos gêmeos de três anos. Ele foi reconhecido próximo à escolha onde deixaria as crianças. Seu advogado, Marcio Thomaz Bastos, não quis comentar a prisão.
Um dos mais conhecidos especialistas em reprodução assistida, o médico foi trazido em um avião da Polícia Federal e levado diretamente para uma delegacia da Polícia Civil no aeroporto, onde prestou esclarecimentos e de onde foi transferido para a penitenciária do Tremembé, no Vale do Paraíba, um percurso de cerca de 1h30.
Em nota, Thomaz Bastos afirmou que aguarda "o julgamento da apelação interposta perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo contra a decisão que o condenou, portanto, a decisão não transitou em julgado, bem como do habeas corpus em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal". Os criminalistas não quiseram comentar a prisão.
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