A ação do besouro bicudo e da lagarta rosada, no fim da década de 1980, fez com que várias lavouras de algodão fossem perdidas em Serra Talhada. O município do Sertão pernambucano produzia toneladas por mais de meio século e, devido ao prejuízo, muitos agricultores deixaram a cultura. Porém, recentemente, passaram a contar com assistência técnica e uma estratégia para "enganar" os insetos.
em setembro (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca)
Produtores rurais dedicaram um hectare para a cultura e o algodão voltou a nascer no fim do semestre passado. O resultado foi obtido após algumas medidas orgânicas, como a criação de uma espécie de parede com outras plantações. "A gente planta uma faixa de feijão e, se tiver um ataque de pragas em uma de algodão, não vai ter como perceber a outra. Isso diminui muito o ataque", explica o técnico agrícola Claudevan José dos Santos.
O agricultor Cícero Alves plantava na década de 1980 e perdeu quase metade da lavoura. Na recente, investiu cerca de R$ 300 com a mão de obra e o plantio de sete quilos de semente, e pretende colher quase uma tonelada em setembro. "Estou muito satisfeito. Trabalhei muito, mas vou ter uma porcentagem boa de 90% e ter meu lucro, graças a esse projeto e graças a Deus". A Secretaria Municipal de Agricultura vem negociando para que cada pluma seja vendida a R$ 6, sendo destinadas ao setor têxtil e de ração animal.
Plantação de algodão, milho e feijão no município
O projeto falado pelo agricultor é aplicado por essa secretaria da seguinte maneira: no ano passado, um hectare foi plantado e rendeu 800kg e as sementes foram aproveitadas por cerca de 50 agricultores, que devem colher o algodão a partir de agosto. A terceira parte da experiência ocorrerá no ano que vem, quando mais produtores interessados poderão participar, segundo o secretário municipal Zé Pereira, da pasta de Agricultura.
Ainda de acordo com este administrador, além das sementes, o governo municipal disponibilizará assistência técnica e deve preparar as terras. Ao agricultor, bastará procurar a secretaria, situada no Parque de Exposições, na Avenida Vicente Inácio de Oliveira, e ter gastos com a mão de obra.
O projeto falado pelo agricultor é aplicado por essa secretaria da seguinte maneira: no ano passado, um hectare foi plantado e rendeu 800kg e as sementes foram aproveitadas por cerca de 50 agricultores, que devem colher o algodão a partir de agosto. A terceira parte da experiência ocorrerá no ano que vem, quando mais produtores interessados poderão participar, segundo o secretário municipal Zé Pereira, da pasta de Agricultura.
Ainda de acordo com este administrador, além das sementes, o governo municipal disponibilizará assistência técnica e deve preparar as terras. Ao agricultor, bastará procurar a secretaria, situada no Parque de Exposições, na Avenida Vicente Inácio de Oliveira, e ter gastos com a mão de obra.
Do G1 Caruaru
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