26/04/2014

MPPE abre inquérito civil contra prefeitura devido sujeira no açougue público de Floresta

A representante do Ministério Público da cidade de Floresta, Evania de Aguiar Pereira, instaurou Inquérito Civil Público para apurar denúncias de sujeira e falta de higiene no Açougue Público, localizado na Rua Pereira Maciel, Centro da cidade.

A promotora de Justiça recebeu denúncia da vereadora Ana Beatriz Numeriano de Sá (Bia), no mês de janeiro. A vereadora foi ao local após ser procurada pelos próprios açougueiros, onde tirou fotografias e colocou em redes sociais. Imagens de paredes rachadas, ausência de câmaras frigoríficas, falta de higiene, de iluminação e presença de insetos, como baratas. Confira a postagem da vereadora de Floresta:

Açougue público de Floresta em estado de abandono.
De Bia Numeriano · Atualizado: na quarta-feira
Visitei o açougue público de Floresta para registrar as condições de abandono daquele local. As imagens ali vistas são fortes, causaram-me indignação, se apenas falássemos, muitos não acreditariam, por acharem ser um ato de um agente da oposição, sobretudo, porque nos dias atuais com tanta propaganda de governos "altamente responsáveis", não imaginaríamos cenas tão deploráveis como as que vimos e porque as Leis atuais que regulamentam o funcionamento, a inspeção e limpeza desses locais que lidam com produtos de origem animal demonstram rigor.

Com certeza, como agente público, estou exercendo o meu papel em denunciar, procurarei o Ministério Púbico, as Secretarias de Saúde, Municipal e Estadual. Com muita responsabilidade, minha ação não é contra aqueles marchantes que sobrevivem daquele local. Fui muito bem recebida por eles, que demonstraram também não estarem satifeitos com aquelas condições. Não tenho interesses de, com minha ação, causar um transtorno por termos que assumir a real condição de interdição daquele local, mas buscarei, através da Lei, que o Poder Municipal assuma o seu papel e dê condições dignas para que esses senhores e que nossa população sejam tratados com respeito.

A decisão do Ministério Público foi publicada no Diário Oficial dessa quinta-feira (24) e a promotoria também acionou a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) à realizar uma inspeção no local num prazo de 20 dias.

(Blog:Luiz Carlos)

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