O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), rebateu as acusações do senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, de que alguns prefeitos petebistas estariam apoiando o postulante da legenda socialista, Paulo Câmara, em consequência de um "bolsa eleição" oferecido pela base governista do Executivo pernambucano; "Esse é um debate que o povo não quer fazer. A população, no meu entendimento, ela quer saber é do futuro"; disse o gestor; "Nós nunca fomos de encrenca, de arenga, de rinha", acrescentou; segundo ele, o PSB gosta é "de conversar com a população, fazer o programa de governo"
Pernambuco 247 - O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), tomou a dianteira e rebateu as denúncias do senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, de que alguns prefeitos petebistas estariam apoiando o postulante da legenda socialista, Paulo Câmara, em consequência de um "bolsa eleição" oferecido pela base governista do Executivo pernambucano.
"Esse é um debate que o povo não quer fazer. A população, no meu entendimento, ela quer saber é do futuro, do que é que cada um dos candidatos vai querer realizar. Então a candidatura de Paulo vai ser pautada nisso. Ele não vai ficar fazendo esse tipo de discussão", relatou o socialista, nesta segunda-feira (28), em entrevista à imprensa.
O gestor, que durante período eleitoral terá sua administração no Recife como uma vitrine para as candidaturas de Câmara e do presidenciável Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, refutou o boato de que Câmara estaria evitando o combate direto com Armando para não denegrir a imagem do próprio postulante socialista, que ainda é desconhecido pela população.
"Nós nunca fomos de encrenca, de arenga, de rinha. O PSB sempre disputa eleições conversando com as pessoas. Se o adversário escolher fazer de outro jeito, isso é uma escolha dele. Nós não vamos ir para esse tipo de discussão. O PSB gosta de olhar para o futuro. Gosta de conversar com a população, fazer o programa de governo", disse o prefeito do Recife.
Na última sexta-feira (25), Armando afirmou que os prefeitos Bruno Martiniano (PTB), de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, e Madalena Brito (PTB), de Arcoverde, no Sertão do Estado, teriam apoiado Câmara devido ao oferecimento de ações, obras e recursos para as cidades dos gestores. Apenas para Madalena, teriam sido oferecidos R$ 11 milhões.
Dois dias depois, o senador voltou a criticar a Frente Popular, coligação do PSB. "É como se, de repente, eles tivessem se apropriado de um território político. Não! O povo de Pernambuco é independente, é altivo, é politizado, não aceita esta noção de que um grupo pode assegurar a continuidade de um projeto apenas pela vontade alguns poucos. Eu repito: não se nomeia governador. Governador se elege", afirmou o parlamentar, durante o evento Pernambuco 14, em Igarassu, Norte da Região Metropolitana do Recife, a fim de coletar sugestões para o seu programa de governo.
Por sua vez, em passagem por Arcoverde, neste domingo (27), Câmara retrucou Armando. "É uma falta de respeito aos prefeitos e ao governo do estado que sempre tratou as pessoas com seriedade", afirmou. Um dia antes, em outro evento, no Recife, o socialista havia novamente justificado o apoio que recebeu de prefeitos do PTB.
"Os apoios que nós estamos recebendo são em virtude do trabalho que nós fizemos nos sete anos e três meses e na perspectiva de que vamos fazer mais pra ajudar os municípios do nosso Estado", disse. O pré-candidato afirmou, ainda que "o governo do estado é composto por pessoas sérias".
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