A semana do ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, começou movimentada no campo internacional; o socialista, que defende que o Brasil reconquiste a confiança dos mercados internacionais para melhorar o desempenho da economia, deu entrevistas para o Wall Street Journal (EUA) e o The Financial Times (Inglaterra), além de ser citado em um relatório da agência de consultoria Eurasia Group como a maior ameaça à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Pernambuco 247 - A semana do ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, começou movimentada no campo internacional. O socialista, que defende que o Brasil reconquiste a confiança dos mercados internacionais para melhorar o desempenho da economia, deu entrevistas para o Wall Street Journal (EUA) e o The Financial Times (Inglaterra), além de ser citado em um relatório da agência de consultoria Eurasia Group como a maior ameaça à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ao falar para os veículos internacionais, Campos demonstrou confiança acerca do pleito de outubro e das expectativas para o Brasil em 2015. “Hoje [ontem (20)] falei a jornais de outros países, e disse da minha confiança na economia do Brasil, com a mudança política que acontecerá em 2015”, escreveu o ex-governador, na legenda de uma foto na Rede Social Instagram.
“Atualmente a política fiscal e a política monetária caminham separadas”, afirmou o presidenciável, durante as entrevistas, ressaltando que o Banco Central (BC) precisa de mais autonomia para “encorajar investidores e ajudar o Brasil a retomar um crescimento rápido”. A Petrobras, maior estatal brasileira e alvo de uma crise devido à compra de uma Refinaria nos Estados Unidos, também foi citada pelo socialista. “É preciso profissionalizar a diretoria e proteger a empresa de interferências”, afirmou Campos.
Como que acompanhando a caminhada de Campos em busca de apoio internacional ao seus planos eleitorais, um relatório divulgado pela Eurasia nesta segunda-feira (21), Campos é visto como um perigo maior para a campanha em torno da reeleição de Dilma do que o senador e presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves (MG). Apesar de destacar o nome de Campos, a empresa afirma que mesmo que Dilma continue perdendo popularidade, a petista ainda possui cerca de 70% de chances de ganhar as eleições presidenciais em um eventual segundo turno.
Segundo o relatório, apesar dos índices apresentados pela presidente terem caído, Dilma ainda não demonstra números que colocariam a sua reeleição em risco. Entretanto, uma vitória do PT em um eventual segundo turno no pleito de outubro teria índices mais apertados do que as últimas três eleições presidenciais ganhas pela legenda.
De acordo com o documento, a presidente venceria com uma vantagem de quatro a seis pontos, margem menor do que os 13-22 pontos apresentados por ela e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos pleitos anteriores.
Como embasamento, o texto usa uma pesquisa realizada pelo Ipsos Public Affairs e consultorias realizadas em cerca de 200 eleições em todo o mundo. De acordo com os dados, os presidentes que possuem uma aprovação variando entre 40% e 60% em escala binária – índice que mede apenas a aprovação e a reprovação –, faltando seis meses para o pleito, são reeleitos em 85% dos casos.
Na última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), destacada no texto, a presidente apresentou, na escala binária, 47% de aprovação. Em março, o índice era de 51%
Ao falar para os veículos internacionais, Campos demonstrou confiança acerca do pleito de outubro e das expectativas para o Brasil em 2015. “Hoje [ontem (20)] falei a jornais de outros países, e disse da minha confiança na economia do Brasil, com a mudança política que acontecerá em 2015”, escreveu o ex-governador, na legenda de uma foto na Rede Social Instagram.
“Atualmente a política fiscal e a política monetária caminham separadas”, afirmou o presidenciável, durante as entrevistas, ressaltando que o Banco Central (BC) precisa de mais autonomia para “encorajar investidores e ajudar o Brasil a retomar um crescimento rápido”. A Petrobras, maior estatal brasileira e alvo de uma crise devido à compra de uma Refinaria nos Estados Unidos, também foi citada pelo socialista. “É preciso profissionalizar a diretoria e proteger a empresa de interferências”, afirmou Campos.
Como que acompanhando a caminhada de Campos em busca de apoio internacional ao seus planos eleitorais, um relatório divulgado pela Eurasia nesta segunda-feira (21), Campos é visto como um perigo maior para a campanha em torno da reeleição de Dilma do que o senador e presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves (MG). Apesar de destacar o nome de Campos, a empresa afirma que mesmo que Dilma continue perdendo popularidade, a petista ainda possui cerca de 70% de chances de ganhar as eleições presidenciais em um eventual segundo turno.
Segundo o relatório, apesar dos índices apresentados pela presidente terem caído, Dilma ainda não demonstra números que colocariam a sua reeleição em risco. Entretanto, uma vitória do PT em um eventual segundo turno no pleito de outubro teria índices mais apertados do que as últimas três eleições presidenciais ganhas pela legenda.
De acordo com o documento, a presidente venceria com uma vantagem de quatro a seis pontos, margem menor do que os 13-22 pontos apresentados por ela e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos pleitos anteriores.
Como embasamento, o texto usa uma pesquisa realizada pelo Ipsos Public Affairs e consultorias realizadas em cerca de 200 eleições em todo o mundo. De acordo com os dados, os presidentes que possuem uma aprovação variando entre 40% e 60% em escala binária – índice que mede apenas a aprovação e a reprovação –, faltando seis meses para o pleito, são reeleitos em 85% dos casos.
Na última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), destacada no texto, a presidente apresentou, na escala binária, 47% de aprovação. Em março, o índice era de 51%
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