Tentativa de criar comissão não deve avançar, acredita o presidente do Senado; "Os fatos estão sendo todos investigados. Nós precisamos cobrar o andamento da investigação. Fazer a CPI agora seria erguer um palanque eletrônico em pleno período eleitoral em cima da Petrobras, isso não é bom para o Brasil", disse Renan Calheiros
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (26) que a tentativa de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional para investigar a compra pela Petrobras da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), não deve avançar.
"Os fatos estão sendo todos investigados. Nós precisamos cobrar o andamento da investigação. Fazer a CPI agora seria erguer um palanque eletrônico em pleno período eleitoral em cima da Petrobras, isso não é bom para o Brasil", disse Calheiros.
No Senado, a coleta foi intensificada em uma reunião, ontem à tarde, entre o PSDB e o DEM, com o apoio de parlamentares de partidos aliados ao governo, mas que se consideram independentes, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Pedro Taques (PDT-MT). Para instalar a comissão mista, são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
"Quando um tema tão nebuloso aparece sem explicação e quando a própria presidenta diz que a história que o governo negava que existia é verdadeira, todos os canais de investigação tem que existir", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos signatários do pedido de abertura de CPI.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) também reagiu à declaração do presidente do Senado. Segundo ele, apesar das investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal, as esferas de Poder são independentes. "O Parlamento não pode abrir mão de sua função de fiscalizar", disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (26) que a tentativa de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional para investigar a compra pela Petrobras da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), não deve avançar.
"Os fatos estão sendo todos investigados. Nós precisamos cobrar o andamento da investigação. Fazer a CPI agora seria erguer um palanque eletrônico em pleno período eleitoral em cima da Petrobras, isso não é bom para o Brasil", disse Calheiros.
No Senado, a coleta foi intensificada em uma reunião, ontem à tarde, entre o PSDB e o DEM, com o apoio de parlamentares de partidos aliados ao governo, mas que se consideram independentes, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Pedro Taques (PDT-MT). Para instalar a comissão mista, são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
"Quando um tema tão nebuloso aparece sem explicação e quando a própria presidenta diz que a história que o governo negava que existia é verdadeira, todos os canais de investigação tem que existir", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos signatários do pedido de abertura de CPI.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) também reagiu à declaração do presidente do Senado. Segundo ele, apesar das investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal, as esferas de Poder são independentes. "O Parlamento não pode abrir mão de sua função de fiscalizar", disse.
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