Havia ambulâncias no HRA, mas nenhuma poderia
ser liberada. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Uma idosa de 68 anos passa por problemas do coração e não conseguiu ambulância na rede estadual de saúde, em Caruaru, no Agreste pernambucano. Ela teve fortes dores no peito e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde foi levada para um hospital particular. Lá, descobriu que teve parada cardíaca e precisou ser transferida para Recife, porém, não teve condições de pagar o deslocamento, no valor de R$ 2.500.
Então, a família recorreu novamente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, na UPA, não conseguiu ambulância, pois o veículo estaria na capital do estado e não haveria previsão de chegada. “No Hospital Regional do Agreste [HRA] também disseram que não tinha. Só que a gente foi lá verificar e tinham três ambulâncias paradas, mas não disponibilizaram nenhuma”, contou a neta dela, a feirante Maria Renata da Silva. A saída foi encontrar uma ambulância particular e desembolsar R$ 800.
ser liberada. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Uma idosa de 68 anos passa por problemas do coração e não conseguiu ambulância na rede estadual de saúde, em Caruaru, no Agreste pernambucano. Ela teve fortes dores no peito e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde foi levada para um hospital particular. Lá, descobriu que teve parada cardíaca e precisou ser transferida para Recife, porém, não teve condições de pagar o deslocamento, no valor de R$ 2.500.
Então, a família recorreu novamente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, na UPA, não conseguiu ambulância, pois o veículo estaria na capital do estado e não haveria previsão de chegada. “No Hospital Regional do Agreste [HRA] também disseram que não tinha. Só que a gente foi lá verificar e tinham três ambulâncias paradas, mas não disponibilizaram nenhuma”, contou a neta dela, a feirante Maria Renata da Silva. A saída foi encontrar uma ambulância particular e desembolsar R$ 800.
Respostas das unidades
O caso foi mostrado pelo ABTV 2ª edição. Para a redação do telejornal, a assessoria de imprensa da UPA comunicou que a unidade dispõe de duas ambulâncias que realizaram "um total de 16 transferências, sendo elas para unidades de saúde de Caruaru e para a Região Metropolitana de Recife. No momento, três pacientes aguardam transferência. Dois deles esperam liberação das ambulâncias que estão disponíveis para outros pacientes".
A direção do Hospital Regional do Agreste informou que não pode liberar ambulância para serviço de outra unidade. "Essa atitude seria um risco, porque para essa transferência seria necessário uma equipe sair do HRA para acompanhar um paciente que sequer deu entrada lá", comentou.
O caso foi mostrado pelo ABTV 2ª edição. Para a redação do telejornal, a assessoria de imprensa da UPA comunicou que a unidade dispõe de duas ambulâncias que realizaram "um total de 16 transferências, sendo elas para unidades de saúde de Caruaru e para a Região Metropolitana de Recife. No momento, três pacientes aguardam transferência. Dois deles esperam liberação das ambulâncias que estão disponíveis para outros pacientes".
A direção do Hospital Regional do Agreste informou que não pode liberar ambulância para serviço de outra unidade. "Essa atitude seria um risco, porque para essa transferência seria necessário uma equipe sair do HRA para acompanhar um paciente que sequer deu entrada lá", comentou.
(Do G1 Caruaru)
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