Em vídeo do PSB que vai ao ar amanhã em cadeia nacional de rádio e TV, governador de Pernambuco adotará discurso duro contra a Petrobras, num momento em que a oposição cai em cima da compra da refinaria de Pasadena; ao lado da aliada Marina Silva, Eduardo Campos dirá que, em 2010, a presidente Dilma prometeu que ia defender a Petrobras, mas que três anos depois, ele vê a empresa "valer metade do que valia"; pré-candidato a presidente também defende uma CPI para investigar a estatal no Congresso
Pernambuco 247 – Pré-candidato a presidente da República, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), usará seu tempo na tevê para fazer uma ofensiva contra a Petrobras. Campos escolhe um momento crucial para atacar a estatal: quando a oposição articula no Congresso uma CPI para investigar a polêmica aquisição pela empresa da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, a qual ele próprio apoia.
Em um vídeo de aproximadamente dez minutos, Campos afirmará ao lado de sua aliada cotada a vice na chapa, Marina Silva, que a presidente Dilma Rousseff tem hoje "meia Petrobras", uma vez que a empresa teria perdido metade de seu valor durante a gestão da petista. O programa político-partidário do PSB vai ao ar em cadeia nacional de rádio e televisão nesta quinta-feira 27.
"Eu que vi em 2010 a presidente Dilma dizer que ia defender a Petrobras, que seu adversário ia privatizar a Petrobras, e ver três anos depois a Petrobras valer metade do que valia. Ou seja, tem meia Petrobras, e dever quatro vezes mais do que devia", diz Eduardo Campos. Pouco antes, ele discute a necessidade de se investir em meios de produção de energia renovável.
O programa, que tem apenas Campos e Marina sentados um em frente ao outro, em uma espécie de bate-papo, também trará o discurso do candidato de que a presidente levou o Brasil para o retrocesso econômico. "De 2011 para cá, começamos a ver o Brasil a não dar certo", afirma Campos. Ele a compara com o ex-presidente Lula, mas elogia o antecessor e ressalta pontos negativos de Dilma.
"A economia no Brasil vem melhorando desde o presidente Itamar Franco e o próprio governo do presidente Fernando Henrique. É inegável que houve avanço. Lula cuidou de preservar esses avanços e de fazer a economia brasileira ficar mais forte. Mas de 2011 para cá, todos nós sabemos que começamos a ver as coisas não darem certo como se imaginava que poderiam dar", afirma Campos.
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