O voo comercial que trouxe o auxiliar de serviços gerais parou no meio do pátio e Souza foi a segunda pessoa a desembarcar, logo após um oficial da Polícia Civil do Rio. Em seguida, dois outros policiais que o escoltavam também desceram do avião.
Souza saiu pela porta traseira e, logo após descer a escada de apoio, foi conduzido a uma viatura da Polícia Civil. O acusado pela morte do cinegrafista Santiago Andrade foi levado diretamente para a Cidade da Polícia (Jacaré, zona norte), onde chegou às 9h30. O delegado da 17ª Delegacia de Polícia (DP), Maurício Luciano de Almeida, responsável pela prisão na Bahia, dará entrevista coletiva.
Souza foi localizado às 2h no quarto do hotel, próximo à rodoviária de Feira de Santana. Também presente no momento da captura, o advogado Jonas Tadeu afirmou, em entrevista à TV Globo, que o cliente e o outro acusado, Fábio Cardoso Barbosa (preso no fim de semana), são "jovens que são aliciados, jovens que são manipulados", mas não disse por quem.
Sobre Souza, que teria disparado o rojão que atingiu Santiago Idílio Andrade na quinta-feira passada (a morte ocorreu quatro dias depois), o advogado disse tratar-se de "jovem miserável financeiramente, de baixo discernimento".
O chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, contou que a viagem do acusado ao Nordeste vinha sendo monitorada pelos investigadores. O destino dele seria a cidade de Ipu, no Ceará, onde mora um de seus avôs. Teria decidido descer em Feira de Santana depois que conversou por telefone com o advogado e com a namorada.
"Foi uma operação complexa", disse Veloso, que enviou o delegado e três agentes para a Bahia a fim de localizar e apreender o suspeito. A entrevista foi dada à Globo.
A namorada de Souza acompanhava o advogado no momento da prisão. Ela não teve o nome revelado.
De acordo com as informações da polícia, Caio mora em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e trabalha como auxiliar de limpeza no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
Protesto. O rojão lançado por ele durante as manifestações da última quinta-feira, 6, contra o aumento das passagens no Rio, atingiu o cinegrafista da Band Santiago Ilídio Andrade. Ele teve morte cerebral confirmada na segunda-feira, 10,depois de passar quatro dias em coma no Hospital Souza Aguiar, região central. COLABOROU EDGAR MACIEL, AGÊNCIA ESTADO
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