O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acusou a presidente Dilma Rousseff de estar fazendo campanha eleitoral antecipada e cobrou ações da Justiça Eleitoral; "O país tem que ter uma Justiça Eleitoral atenta e tem que ter Ministério Público Federal que desempenhe o seu papel. Que ele não permita
Agência Senado - O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acusou nesta terça-feira (19) a presidente Dilma Rousseff de estar fazendo campanha eleitoral antecipada, sem que o Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral tomem providências a respeito disso.
Como exemplo dessa campanha antecipada, Jarbas Vasconcelos relatou que a presidente foi, no feriado de 15 de novembro, a um evento de um partido da base governista em São Paulo, em avião oficial e acompanhada de servidores públicos.
Ele ainda destacou que, segundo a revista Veja, no início de dezembro ocorrerá um grande evento no Palácio do Planalto para a assinatura dos contratos com as empresas que vão explorar o petróleo do pré-sal do Campo de Libra. E esse evento, completou Jarbas, é tratado pelo marqueteiro da presidente como primeiro ato da campanha da presidente Dilma.
- Se isso não é campanha eleitoral, não sei mais o que é. E o Ministério Público Federal, onde está? O que ele vai fazer? O país tem que ter uma Justiça Eleitoral atenta e tem que ter Ministério Público Federal que desempenhe o seu papel. Que ele não permita campanha antecipada - afirmou Jarbas.
Contas Públicas
O senador também criticou o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff para que os parlamentares da base governista não aprovem projetos que aumentem as contas públicas, prejudicando a chamada responsabilidade fiscal.
Na sua opinião, a presidente não vem tendo nenhum compromisso com a responsabilidade fiscal. Jarbas apontou o desequilíbrio nas contas públicas, a existências de 39 ministérios e o fato de o governo ter criado várias estatais e muitos cargos públicos nos últimos anos como exemplos disso.
- Que condições tem a presidente de falar em ajuste fiscal, em contenção de despesas se, a pretexto de flexibilizar a lei de responsabilidade fiscal, a presidente quer abrir as portas para a gente voltar - agora de forma nacional: governo da união, governos estaduais e municípios - a um descontrole total e completo das contas públicas? - questionou o senador.
247-PE
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