27/11/2013

DILMA LISTA AÇÕES DE COMBATE À ESTIAGEM



 As recentes críticas contra a falta de uma política de desenvolvimento regional e na maneira do Governo Federal enfrentar a pior seca a assolar o Nordeste nos últimos 50 anos, levaram a presidente Dilma Rousseff (PT) a listar as principais ações que estão em curso para reduzir os efeitos da estiagem. Em entrevista a rádios do Ceará, a presidente Dilma ressaltou os investimentos da União na construção de barragens, adutoras e açudes em todo o Nordeste e que somam cerca de R$ 32 bilhões, entre outras ações. Apesar disso, PSB e PSDB argumentam que a petista não investe o suficiente na Região e prefeitos de diversos estados já organizaram protestos contra a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), proveniente do Governo Federal e que também é necessário no combate à seca.

Dentre as medidas destacadas pela presidente está o pagamento de R$ 140,00 a cerca de 278 mil, em uma ação batizada de “Bolsa Seca”; uma linha de crédito emergencial para o agronegócio através do Banco do Nordeste; R$ 32 bilhões em investimentos destinados a construção de barragens, açudes e adutoras além da implantação cisternas. Somente no Ceará, segundo Dilma foram implantadas 106 mil cisternas abastecimento de água nos´179 municípios do Estado afetados pela estiagem, além de outras 5 mil cinco mil voltada para a produção agropecuária. Além disso, a petista afirmou que, em 2015, as obras da Transposição do Rio São Francisco deverão ser entregues, o que irá melhorar a oferta hídrica regional.

Entretanto, a presidente tem sido duramente criticada pelos outros presidenciáveis, os quais afirmam que as atitudes da presidente no Nordeste não têm sido suficientes para evitar as prejuízos causados pela estiagem. Em algumas inserções nacionais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) já criticou publicamente o ritmo das obras da Transposição do Rio São Francisco. Enquanto isso, Campos também apontou as deficiências da infraestrutura da Região como uma das principais causas das dificuldades enfrentadas pelos nordestinos.

Em outubro, diversos prefeitos de Pernambuco realizaram uma greve de um dia, para protestar contra a queda nos repasses do FPM. A reclamação era que a redução nas transferências dificultou a ação dos gestores no combate à seca, além de forçar o enxugamento das despesas com pessoal. De acordo com o Governo Federal, a menor quantia repassada pelo FPM se deu por conta da menor arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), uma das principais fontes do FPM.

Pernambuco 247 -

0 comentários: