Em Afogados da Ingazeira, algumas situações registradas nos últimos dias mostram como é burocratizada e em alguns casos desumana a atenção à saúde da população.
Um dos exemplos foi registrado esta manhã, através do quadro Repórter Popular, do Programa Manhã Total. Uma mãe procurou o HR Emília Câmara com a filha de quatro anos com quase quarenta graus de febre. Na triagem, foi orientada a procurar uma unidade de atenção básica, porque o caso não se enquadraria como urgência ou emergência.
Chegando no PSF do seu Bairro, Izídio Leite, gerido pela Secretaria de Saúde, ouviu da própria médica da unidade, segundo seu relato, que não poderia ser atendida porque não pegou uma das escassas vinte fichas para atendimento do dia. Nem o apelo de mãe resolveu.
A criança foi novamente levada ao HR, pois a mãe não tinha como interná-la em unidade particular. Só aí, a partir do relato feito pela produção da Rádio Pajeú à Diretora Viviane Vasconcelos (que prometeu apurar o caso) é que a criança enfim, foi atendida por uma pediatra.
Conclusão : a culpa é da criança, que adoeceu e da mãe, que como não tem capacidade mediúnica, não adivinhou que a criança adoeceria e, irresponsavelmente, não pegou antes da febre alta chegar uma ficha para atendimento no PSF. Também foi imprudente ao levá-la para o HR Emília Câmara. Deveria ter esperado a criança convulsionar em casa. Um absurdo!
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Por Nill Júnior
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27/08/2013
EM AFOGADOS DA INGAZEIRA, A CULPA É DE QUEM ADOECE
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