Na próxima segunda e terça-feira, 5 e 6 de agosto, haverá votação do Cremepe, para eleger a nova gestão da entidade. Porém apenas cinco dos 185 municípios de Pernambuco terão urnas disponíveis para os médicos votarem. Nos demais 180 municípios os médicos só poderão votar por correspondência. Cerca de 15 mil profissionais deveriam votar em todo o Estado.
O questionamento é da "Chapa 2 – Novo Cremepe", que faz oposição a atual gestão. A chapa conseguiu na Justiça Federal, que o juiz Frederico José Pinto de Azevedo, concedesse liminar ampliando o número de urnas em mais doze cidades (Araripina, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Limoeiro, Salgueiro, Palmares, Garanhuns, Afogados da Ingazeira e São José do Egito, além de Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho, e mais urnas volantes em todo município que tenha mais de três unidades hospitalares). Porém no dia 25 de julho a desembargadora Margarida Cantarelli cassou essa liminar, voltando a restringir o direito dos médicos do interior do Estado de votarem através das urnas.
"O voto por correspondência ocasiona diversas dificuldades para a categoria, de acordo com o próprio Cremepe, cerca de 600 médicos estão com o endereço desatualizado. Além do mais, os profissionais que votarem por carta poderão não ter o voto válido, pelo fato de não dar tempo de chegar no dia das eleições pelos correios", diz nota da chapa, afirmando que o Cremepe tem dificultado a votação dos 4 mil médicos, ao limitar o número de urnas, além de enviar tardiamente os votos por carta e remeterem o material de propaganda sete dias após o envio dos votos por carta.
Por Nill Júnior
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