31/07/2013

COMUNIDADE VIZINHA DE FÁBRICA DE CIMENTO PAJEÚ GRITA SOCORRO : DIZEM QUE POR CONTA DAS INDENIZAÇÕES PROPOSTAS, FICARÃO DESABRIGADOS


A chegada da Fábrica de Cimentos Pajeú, cujo papel econômico e social, criando 140 empregos na região não se discute do ponto de vista de sua importância. Mas qual o preço para isso ?

Moradores da pequena comunidade de Santa Rosa, município de Carnaíba, com cerca de 40 famílias, reclamam que o processo de indenização proposto para que saiam da área rica em calcário, em virtude da exploração da Fábrica de Cimento Pajeú, da forma como está é praticamente um processo de expulsão das suas terras.

Indenizações baixas, que não ajudam a comprar outra área de mesmo tamanho, falta de informações, pessoas que nasceram e foram criadas na comunidade sofrendo com a notícia de que deixarão sua terra, advogados que querem pegar a causa tentando explorar moradores são apenas alguns problemas apontados.


Morador vizinho da fábrica em Santa Rosa : vivendo um drama

Em jogo, uma área que para eles tem muito mais que o alto valor de mercado por conta doouro branco, explorado pela fábrica. Tem um valor sentimental, afetivo. As famílias moram lá a décadas. Desde a chegada da fábrica, perderam a paz. Não bastasse o barulho provocado pela operação das máquinas, a forma como a negociação tem ocorrido.

O Programa Manhã Total (Rádio Pajeú) escuta hoje no Debate das Dez Mayara Lima, 21 anos, e Valmir Simão, representantes da comunidade, que externam o drama. Do local, Juliana Lima escuta moradores. E o que dizem representantes da Prefeitura, fábrica, Defensoria Pública, Fetape, Ministério Público e Igreja, na busca de uma solução para o problema. Você pode ouvir sintonizando AM 1500 ou pela internet no www.radiopajeu.com.br.

Por Nill Júnior

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