Aparentemente, um novo tipo de golpe está ganhando força de forma preocupante na região: o de prefeituras que fazem toda publicidade sobre a realização de concursos públicos, lançam edital, contratam empresa, arrecadam o pagamento das inscrições e no final dão um grande cano em que apostou no sonho.
A primeira, a Prefeitura de Serra Talhada, ainda não apresentou através do prefeito Luciano Duque (PT), que prometeu em campanha analisar a questão, uma alternativa para o embróglio da anulação de seu último concurso municipal. A empresa paraibana Metta Concursos & Consultaria Ltda, foi contratada na gestão Carlos Evandro sem que houvesse pesquisa de sua vida pregressa. Alvo da Operação Gabarito, deflagrada pelo Ministério Público a Paraíba (MPPB), a empresa foi acusada de inúmeras irregularidades, e o certame foi cancelado. Até hoje, os inscritos não tiveram o dinheiro reembolsado
Entrou pra lista agora a Prefeitura de Quixaba. A Prefeitura, alegando decisão do Tribunal de Contas do Estado, suspendeu o concurso público, que seria realizado pela empresa Compass. Apesar do prefeito Zé Pretinho ter dito que o Jurídico da Prefeitura estava analisando a situação dos que haviam pago a inscrição, nenhuma solução decente foi apresentada a quem se habilitou a participar do processo até agora.
Curioso foi que a mesma empresa que segundo o prefeito tinha sido vetada pelo TCE, fez sem problemas o concurso na prefeitura vizinha de Carnaíba no último domingo (20) . O Prefeito Zé Mário Cassiano disse em entrevista à Rádio Pajeú que não recebeu nenhuma notificação do TCE e por isso as provas foram aplicadas normalmente.
Concurseiros da região, alimentados pelo sonho do emprego público, estão começando a alimentar descrença em concursos anunciados por prefeituras. Mais que isso, precisam buscar o Ministério Público para ações civis públicas que restabeleçam a realização ou devolução do que foi pago. Aos gestores, recomenda-se mais seriedade na hora de realizar parcerias para realização de concursos.
Nos casos de Serra Talhada e Quixaba, em nome da honra das gestões, solicita-se solução mais rápida, sob pena da acusação de golpe contra o sonho e direito de quem se preparou e pagou para realizar as provas.
Por Nill Júnior
A primeira, a Prefeitura de Serra Talhada, ainda não apresentou através do prefeito Luciano Duque (PT), que prometeu em campanha analisar a questão, uma alternativa para o embróglio da anulação de seu último concurso municipal. A empresa paraibana Metta Concursos & Consultaria Ltda, foi contratada na gestão Carlos Evandro sem que houvesse pesquisa de sua vida pregressa. Alvo da Operação Gabarito, deflagrada pelo Ministério Público a Paraíba (MPPB), a empresa foi acusada de inúmeras irregularidades, e o certame foi cancelado. Até hoje, os inscritos não tiveram o dinheiro reembolsado
Entrou pra lista agora a Prefeitura de Quixaba. A Prefeitura, alegando decisão do Tribunal de Contas do Estado, suspendeu o concurso público, que seria realizado pela empresa Compass. Apesar do prefeito Zé Pretinho ter dito que o Jurídico da Prefeitura estava analisando a situação dos que haviam pago a inscrição, nenhuma solução decente foi apresentada a quem se habilitou a participar do processo até agora.
Curioso foi que a mesma empresa que segundo o prefeito tinha sido vetada pelo TCE, fez sem problemas o concurso na prefeitura vizinha de Carnaíba no último domingo (20) . O Prefeito Zé Mário Cassiano disse em entrevista à Rádio Pajeú que não recebeu nenhuma notificação do TCE e por isso as provas foram aplicadas normalmente.
Concurseiros da região, alimentados pelo sonho do emprego público, estão começando a alimentar descrença em concursos anunciados por prefeituras. Mais que isso, precisam buscar o Ministério Público para ações civis públicas que restabeleçam a realização ou devolução do que foi pago. Aos gestores, recomenda-se mais seriedade na hora de realizar parcerias para realização de concursos.
Nos casos de Serra Talhada e Quixaba, em nome da honra das gestões, solicita-se solução mais rápida, sob pena da acusação de golpe contra o sonho e direito de quem se preparou e pagou para realizar as provas.
Por Nill Júnior
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