Falta d'água causa perdas e sofrimento a produtores, donas de casa e trabalhadores
"Nunca vi uma seca assim." A expressão tem sido repetida, em tom de espanto, lamento, tristeza ou desespero, pelos sertanejos afetados pela estiagem que assola o semiárido nordestino - considerada a pior em 50 anos. A afirmação surge em relatos de sofrimento que aflige agricultores, comerciantes, donas de casa, pecuaristas, trabalhadores.
Assim aconteceu em Afogados da Ingazeira, Tabira, São José do Egito e Custódia, municípios do sertão do Pajeú, em Pernambuco, visitados nesta semana pelo Estado. A realidade ali é o retrato do que vivem 10.155.849 pessoas nos 1.317 municípios em estado de emergência em dez Estados - no Nordeste e no norte de Minas.
A estiagem secou barragens, açudes e rios, devastou pastos e lavouras e provocou escassez de alimento para os rebanhos, que morrem de inanição e sede. Apenas em Pernambuco, que tem 70% do território no semiárido, estima-se a perda de 500 mil cabeças de gado, o que representa redução de 20% do rebanho, de acordo com o Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido.
Estadão
"Nunca vi uma seca assim." A expressão tem sido repetida, em tom de espanto, lamento, tristeza ou desespero, pelos sertanejos afetados pela estiagem que assola o semiárido nordestino - considerada a pior em 50 anos. A afirmação surge em relatos de sofrimento que aflige agricultores, comerciantes, donas de casa, pecuaristas, trabalhadores.
Assim aconteceu em Afogados da Ingazeira, Tabira, São José do Egito e Custódia, municípios do sertão do Pajeú, em Pernambuco, visitados nesta semana pelo Estado. A realidade ali é o retrato do que vivem 10.155.849 pessoas nos 1.317 municípios em estado de emergência em dez Estados - no Nordeste e no norte de Minas.
A estiagem secou barragens, açudes e rios, devastou pastos e lavouras e provocou escassez de alimento para os rebanhos, que morrem de inanição e sede. Apenas em Pernambuco, que tem 70% do território no semiárido, estima-se a perda de 500 mil cabeças de gado, o que representa redução de 20% do rebanho, de acordo com o Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido.
Estadão
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