Os prefeitos do interior que fazem carnaval com aquelas bandas da Bahia às custas do dinheiro do Governo, podem cuidar de mudar o ritmo se não quiserem ficar lisos. Tratem de contratar Zé de Minininha, Chico de Mourão, Mitonho, Zé de Bezeca, finado Dão de Chico Pedro e outros tocadores de trombone, de pistom, de clarinete, de sax sofone, orquestras de frevos e de sambas, pois somente assim terão dinheiro da Secretaria da Cultura.
Quem diz isso é o secretário de Cultura do Estado, Chico César, em entrevista ao Portal Diário do Sertão. Segundo ele, os carnavais das cidades da Paraíba somente receberão apoio do Estado se forem estritamente tradicionais, com bandas que valorizem a memória da Paraíba. “Se não tiver a ver com tradição, é bom nem procurar a Secretaria”, disse ele.
O cantor Chico César desaprova as manifestações culturais onde são inclusas as bandas de “forró eletrônico”, por isso defende as festas com o máximo de tradição possível. Com relação a essa polêmica denominada de “Forró de Plástico”, o secretário disse que continua com a mesma concepção e que seu dever é cuidar da herança cultural do Estado.
Chico disse ainda que, esse apelido foi dado por conta da descartabilidade das músicas de forró eletrônico. “É como se fosse o antônimo do forró pé-de-serra, ou seja, daquilo que é verdadeiro, que tem tradição.
Ao falar em música, o cantor Chico César esclareceu também que não está fazendo shows na Paraíba e que só retorna quando deixar de ser secretário de Cultura. Segundo ele, essa decisão foi tomada para não misturar as profissões, entretanto, ele continua tocando em todos os outros Estados do país.
por:blog do Tião Lucena
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