ARMANDO MONTEIRO: “ENSINO MÉDIO NÃO PODE SER VISTO COMO MERA ETAPA DE PASSAGEM” |
O Brasil poderia ter um contingente maior de pessoas qualificadas e preparadas para aproveitar as oportunidades de emprego que têm surgido. Isso ocorreria se o país fizesse uma integração maior entre os ensinos médio, técnico-profissionalizante e pré-profissionalizante. A opinião é do senador Armando Monteiro (PTB/PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ex-dirigente nacional de instituições como o SENAI, o SESI e o SEBRAE. “Infelizmente, no Brasil, o ensino médio é visto por muitos como mera etapa de passagem. Com isso, o País obtém retorno lento de um longo ciclo de investimentos que vão desde o ensino fundamental ao ensino superior”, lamenta. Segundo Armando Monteiro, nos países que integram a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta basicamente por nações ricas, 54% dos estudantes do ensino médio estão matriculados em cursos profissionalizantes. “Os números no Brasil são preocupantes: temos um contingente de oito milhões de brasileiros cursando o ensino médio regular, e menos de 10% desse contingente tem algum tipo de educação profissional”, observa. O problema, salienta, é que, além dos jovens que se incorporam ao ensino médio, o Brasil tem “imensa demanda de formar e reciclar trabalhadores que já estão no mercado de trabalho, devido a mudanças e transformações que se operam no ambiente de produção, sobretudo mudanças de natureza tecnológica. |
24/08/2011
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